O que dizem sobre nós #1
Neste espaço olhámos para a repercussão (media, instituições, outras entidades) que o projeto da "Sala de Leituras do Futuro" tem e irá ter a nível local, regional e nacional.
Referência: O Minho (2016). "Escola de Barcelos vai criar “Sala de Leituras do Futuro” pioneira no país", 13 de junho. <http://ominho.pt/escola-barcelos-vai-criar-sala-leituras-do-futuro-pioneira-no-pais/>
Citação integral da notícia:
A Escola Básica e Secundária de Vila Cova, em Barcelos, vai ter a primeira Sala de Leituras do Futuro do país, onde o suporte digital dominará mas onde também caberá o papel, anunciou hoje o mentor do projeto.
Paulo Faria disse que, no fundo, se tratará de uma sala de aulas “redesenhada” e adaptada aos tempos modernos, assente no suporte digital, desde tablets a computadores e e-readers.
“Em causa está a reconstrução de novos cenários para ensinar e aprender na escola actual”, explicou.
Já foi lançado um concurso de ideias para definir exactamente o que será a nova sala, devendo os resultados ser conhecidos na próxima semana.
Segundo Paulo Faria, aquela será “a primeira” “Sala de Leituras do Futuro” e começará a ser montada em julho, para estar pronta a funcionar já em setembro, no arranque do próximo ano letivo.
Na sala, haverá uma meia dúzia de áreas distintas, onde professores e alunos poderão criar, interagir, investigar, desenvolver projetos e apresentar trabalhos.
A 02 de julho, Barcelos acolhe um seminário internacional sobre “Sala de Leituras do Futuro”, numa organização da escola de Vila Cova, da Câmara local e da Universidade do Minho.
A Sala de Leituras do Futuro da escola de Vila Cova será financiada com o prémio de 20 mil euros que a Fundação Montepio atribuiu àquele estabelecimento de ensino, por um projeto de leitura digital que tem vindo a desenvolver.
Este projeto visa, essencialmente, fomentar o gosto pela leitura, pondo as novas tecnologias ao serviço desse objetivo.
Nesse contexto, a escola já adquiriu 65 “e-readers”, equipamentos informáticos para ler livros digitais e que contêm, cada um, mais de 200 livros.
Naquela escola, como enfatizou Paulo Faria, os dispositivos digitais móveis não são vistos como inimigos das aulas e da aprendizagem, mas sim como “bons aliados”.
“Se o tempo é de dispositivos digitais móveis, se eles estão em todo o lado, o que devemos fazer é tentar tirar o melhor partido deles, e é essa a nossa aposta”, rematou Paulo Faria.